BTG: plano da Oi é promissor, porém maior desafio é execução
O BTG Pactual divulgou relatório sobre o plano de reestruturação da Oi (OIBR3), no qual os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira e Osni Carfi avaliam a estratégia da empresa de telecomunicações.
Segundo o banco, o ano de 2019 “será feio” em termos operacionais, diante da expectativa do Ebitda (geração operacional de caixa) no intervalo de R$ 4,5 bilhões a R$ 5 bilhões, o que representa queda de 13% a 22% em termos anuais.
“Isso é menos do que a maioria dos analistas estavam esperando antes, incluindo nós”, diz o BTG Pactual, destacando que a menor projeção do guidance para o Ebitda deve-se à decisão de acelerar as vendas e as transformações nas divisões de negócios.
20%
A instituição acredita que a oportunidade no mercado de fibra ótica é “gigantesca”, com TIR (Taxa Interna de Retorno) próxima a 20%.
Vale destacar que a TIR é utilizada como referência para avaliação do risco na execução de grandes projetos, pelo custo de oportunidade de manter o capital em investimentos de menor risco, como renda fixa.