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BTG Pactual permite aplicação mínima de R$ 1 em seu fundo de criptomoedas

06 abr 2021, 13:06 - atualizado em 06 abr 2021, 13:06
A alocação de 20% em bitcoin e 80% em renda fixa pode fornecer uma maior segurança ao investidor desconfiado (Imagem: Unsplash/executium)

Nessa segunda-feira (5), BTG Pactual (BPAC11), o maior banco de investimentos da América Latina, anunciou que iria lançar um fundo de criptomoedas para o mercado brasileiro.

Seu fundo é o primeiro do país e apresenta aplicação mínima de R$ 1, em que 20% do valor será investido em bitcoin (BTC) e os outros 80% em renda fixa — títulos públicos, letras financeiras do tesouro (LFT), certificados de depósito bancário (CDBs) e operações compromissadas.

Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, considera a notícia positiva para o universo cripto brasileiro, mas pondera que é preciso conhecer o segmento para entender como funciona.

A pessoa pode achar que está investindo R$ 10 mil em um ativo de alto risco, que é o bitcoin em si mas, na realidade, apenas 20% do valor ficará exposto. Ou seja, se considerarmos a aplicação de R$ 10 mil, R$ 2 mil estarão no bitcoin e R$ 8 mil na renda fixa, o que não seria válido em uma estratégia patrimonial, por exemplo”, explica Lago.

Para investidores iniciantes, é preciso ter uma consultoria com um especialista do mercado ou estudar o conteúdo antes de investir.

O Brasil tem, inclusive, uma legislação que impede o investidor de varejo de aportar 100% em criptomoedas através de um fundo. Fazer isso requer um investidor profissional. Essa medida é feita justamente para proteger os iniciantes, analisa o especialista.

A novidade ajuda a popularizar o mercado de moeda digital no país, além de colaborar para a desmistificação das criptomoedas. Isso gera maior autoridade e segurança aos investidores brasileiros.

É muito bom ver a adoção das criptos, e isso não é um movimento isolado do Brasil. Estamos vendo bancos americanos como Wells-Fargo e JPMorgan Chase oferecendo bitcoins para seus investidores. Ou seja, é um movimento mundial, e é por isso que a alta se mantém saudável, com previsão de continuar subindo, finaliza Tasso.

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