BTG Pactual (BPAC11) volta a entregar resultados de brilhar os olhos; veja o que dizem analistas
O BTG Pactual voltou a entregar resultados que agradaram analistas. No terceiro trimestre, o banco bateu recordes, com lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, alta de 17%, enquanto as receitas ficaram em R$ 6,4 bilhões, elevação de 14%.
As ações BPAC11 terminaram o pregão desta terça-feira (12) com alta de 0,89%, a R$ 33,90.
Já o ROE, que mede o retorno sobre o patrimônio, atingiu 23,5%, acima da estimativa de 23,4% do Bradesco BBI.
As receitas também superaram em 3,9% do projetado pela casa, refletindo principalmente Sales & Trading mais forte do que o esperado e empréstimos corporativos, enquanto as outras linhas de negócios (exceto banco de investimento) registraram tendências fortes.
A XP reforçou o coro e classificou os números como robustos, enquanto o Safra afirmou que a diversificação da receita, juntamente com a gestão de risco disciplinada, continuam a dar suporte ao crescimento estável e alta lucratividade.
“Destacamos o desempenho sólido Net New Money e ganhos de participação de mercado em segmentos-chave na vertical de Wealth Management. Em nossa visão, isso melhora a base para o BTG continuar se expandindo além de seus pares com níveis mais fortes de ROE”, coloca.
Ainda segundo os analistas, despesas com bônus maiores do que o esperado foram mais do que compensadas nas receitas, combinadas com despesas sob controle (relação custo-receita caiu 90 bps QoQ para 36,4%).
O que fazer com BTG?
Para o Bradesco, o BTG registrou um trimestre consistente, com tendências positivas por vir, especialmente em empréstimos corporativos, com aceleração do crescimento do portfólio.
Já a gestão de patrimônio registrou “uma impressionante captação líquida de R$ 47 bilhões e a gestão de ativos manteve quase R$ 30 bilhões de captação no trimestre”.
“Sales & Trading também teve desempenho muito forte, com VaR historicamente baixo, indicando níveis mais altos de atividade do cliente. Por fim, a contração do banco de investimento já era amplamente esperada pelo mercado, devido a comparações difíceis do segundo trimestre e um cenário desafiador para o mercado de ações”, dizem.
Na visão do Safra, no geral, o BTG continua sendo a ação preferida nos mercados de capitais (contra B3 (B3SA3) e XP), especialmente devido à sua capacidade de navegar em condições de mercado perturbadas.
A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 42, potencial de alta 25%.
Já a XP reiterou recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 41 por ação.