BTG Pactual (BPAC11): Por que comprar os papéis? ‘Depende menos de condições externas’, diz Itaú BBA
O Itaú BBA está otimista com o BTG Pactual (BPAC11), uma vez que seu crescimento “depende menos de condições externas e mais de sua própria execução”. Em relatório divulgado no domingo (24), a casa reforçou a indicação outperform (desempenho acima da média do mercado) e o preço-alvo de R$ 43.
“Reforçamos nossa visão positiva sobre as ações do BTG, que estão entre nossas principais opções no setor financeiro e nosso nome preferido no mercado de capitais”, avaliam Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli.
Segundo os analistas, a gestão de patrimônio do BTG tornou-se peça relevante nos resultados e no crescente ecossistema. “O BTG tem experimentado um crescimento acelerado em gestão de patrimônio, atingindo R$ 713 bilhões em ativos sob custódia em dezembro de 2023. Estima-se que seja cerca de 11% da quota de mercado nacional, um aumento significativo face aos 5% que detinha em 2020”, avaliam.
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Atualmente, esse segmento representa 14% das receitas diretas do banco e deve contribuir com cerca de 11% dos lucros. Esse crescimento pode ser atribuído, em partes, à rápida expansão da rede de escritórios IFA (títulos e fundos) do BTG e ao desempenho consistente da carteira de clientes ao longo do tempo.
Sobre a rede de escritórios IFA, os analistas citam que a captação tem sido mais agressiva, com alta retenção. “Apesar dos custos relacionados aos negócios e construção de uma força de vendas interna, essa abordagem tem sido um acréscimo à quota de mercado e à rentabilidade. Não esperamos o mesmo ritmo de novos acordos daqui para frente. Os pilares construídos são fortes para captar o aprofundamento financeiro e os efeitos do ciclo”, dizem.
Já em relação ao desempenho da carteira de clientes do BTG, eles destacam a performance superior aos concorrentes, traduzida em sustentabilidade.
Itaú BBA enxerga melhoras em BTG
Os analistas do BBA também estão confiantes quanto ao negócio de franquias do BTG. “Vemos benefícios tangíveis e indiretos”, avaliam.
“O crescimento da gestão de patrimônio contribui para direcionar receitas de taxas recorrentes, melhorando os múltiplos tanto do ponto de vista do ROE (Retorno sobre Patrimônio) como da previsibilidade”, dizem.
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A gestão de patrimônio, segundo os analistas, melhora indiretamente a capacidade e inteligência de distribuição do BTG, criando fortes sinergias de receita com outras áreas, como Debt Capital Markets (DCM) e Sales & Trading.
Além disso, serve como porta de entrada para estabelecer de uma franquia de varejo de alta renda, que inclui depósitos valiosos.