BTG Pactual (BPAC11): BofA eleva preço-alvo para R$ 40 e vê potencial alta de mais 19%
O Bank of America elevou o preço-alvo das ações do BTG Pactual (BPAC11) em 30%, de R$ 31 para R$ 40 — o que implica uma potencial alta de cerca de 19% com base no fechamento de segunda-feira (25). O banco ainda reiterou a recomendação de compra dos papéis.
O BTG acumula forte desempenho de 43% no ano, frente alta de 10% do Ibovespa (IBOV). Ainda assim, Flavio Yoshida e Mario Pierry, do BofA, veem espaço para uma reclassificação mais alta devido à execução superior e ao próximo ciclo de flexibilização dos juros.
Segundo eles, o BTG está “bem posicionado” para entregar forte crescimento de lucros impulsionado por uma forte expansão de primeira linha apoiada por um ambiente de taxas mais baixas. Além disso, os analistas destacam que a alavancagem operacional e as habilidades superiores de execução podem ajudar.
O preço-alvo do BTG reflete as novas estimativas do BofA de lucro líquido. Os analistas esperam lucros de R$ 10 bilhões para 20223 e R$ 12 bilhões para 24 — 6% e 14% superiores as estimativas antigas, respectivamente.
Os números devem ser impulsionados por receitas mais fortes e um certificado de operações estruturadas (COE) mais baixo, de 14,4%, com menor risco-país.
Selic mais baixa deve ajudar BTG
Embora o BTG tenha provado capacidade de gerar ganhos sólidos durante o atual ambiente de altas taxas, o banco deve ter um desempenho ainda melhor em um ciclo de flexibilização, avaliam os analistas do BofA.
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“Esperamos uma melhora significativa na atividade do mercado de capitais no segundo semestre de 2023, uma vez que o primeiro semestre foi impactado pelo evento Americanas e pela alta da taxa Selic”, avaliam Yoshida e Pierry, em relatório.
Além disso, os analistas esperam que o índice de eficiência melhore para 37% em 2024, pois a infraestrutura atual é capaz de suportar uma maior atividade comercial.
Eles ainda atribuem riscos de execução mais baixos ao BTG em relação aos pares, dado o histórico e posição de liderança. O BofA avalia que o crescimento da receita deve vir da aceleração das atividades principais e não depende de novos negócios, que geralmente apresentam riscos de execução mais altos.