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BTG Pactual avalia nova estratégia do Méliuz (CASH3) com bitcoin (BTC) — e vê potencial de alta de mais de 90% das ações

12 set 2025, 11:59 - atualizado em 12 set 2025, 11:59
Méliuz (CASH3), a empresa que quer acumular cada vez mais bitcoin (BTC) (Imagem Montagem Money Times Divulgação)
Méliuz (CASH3), a empresa que quer acumular cada vez mais bitcoin (BTC) (Imagem Montagem Money Times Divulgação)

O BTG Pactual publicou um relatório na última quinta-feira (11) avaliando a nova estratégia anunciada pelo Méliuz (CASH3) no dia anterior. 

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A empresa de cashback quer turbinar seus ganhos com a venda de opções de bitcoin (BTC) garantidas pelo caixa da companhia (cash-secured put options). Vale dizer que o BTG Pactual tem recomendação de compra para CASH3, com preço-alvo em R$ 9,00 — um potencial de alta de 93,5%. 

“Essas negociações são 100% garantidas por reservas de caixa, o que elimina o risco de descasamento de liquidez”, dizem os analistas do banco. Para eles, a iniciativa testa formas alternativas de “vender a volatilidade do BTC e gerar rendimento para os acionistas”.

Além disso, os riscos são minimizados porque a estratégia começará com uma alocação de menos de 10% do caixa. 

Em outras palavras, as possíveis perdas esperadas são da ordem de R$ 7 milhões do caixa da empresa — que atualmente gira em torno de R$ 71 milhões. “Embora o valor não seja substancial, a estratégia pode se mostrar uma nova forma de gerar rendimento de BTC ao longo do tempo, dependendo da execução e da demanda dos investidores”, escrevem os analistas.

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Os detalhes da estratégia do Méliuz (CASH3) com bitcoin (BTC)

De acordo com o relatório, o Méliuz venderá essas opções com preços de exercício pré-definidos e vencimentos de curto prazo. 

Se os investidores não exercerem o direito de venda das opções, a empresa terá a prerrogativa de reter os prêmios e reinvestir em novas compras de bitcoin, gerando rendimentos em BTC. 

Já se os investidores exercerem o direito de venda, a empresa usará o caixa para cobrir a diferença dos preços de exercício e à vista do BTC. 

Em um caso específico, se o preço de exercício for maior do que o à vista, ao invés de exercer a opção, a empresa pode “rolar” o derivativo, sob novas condições. 

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Vale reforçar que, atualmente, o Méliuz possui R$ 71 milhões em caixa operacional. Em outras palavras, a perda máxima dessa estratégia está limitada a algo próximo dos R$ 7 milhões — “assumindo que o preço do BTC vá a zero, o que naturalmente faz pouco sentido”, reforçam os analistas. 

Por fim, o BTG Pactual ainda destaca que a assimetria da nova estratégia de encarteiramento de bitcoin do Méliuz tem uma assimetria para o lado positivo. Apesar da companhia agora se assemelhar a um investimento de capital de risco, a empresa ainda opera um negócio de 15 anos que tem gerado caixa e crescimento. 

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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