BTG eleva preço-alvo da Randon, à espera de trimestre melhor que o previsto
O BTG Pactual (BPAC11) elevou o preço-alvo da Randon Participações (RAPT4) de R$ 11 para R$ 15, e reiterou a recomendação de compra dos papéis. O novo valor representa um potencial de alta de 45,6% sobre a cotação usada como referência pelo banco.
Lucas Marquiori, que assina o relatório, justifica a revisão, afirmando que há uma “fé renovada” na empresa, diante da expectativa de um segundo trimestre melhor que o previsto inicialmente.
“Surpreendentemente, a história [da Randon] parece mais forte do que nunca, levando-nos a reforçar nossa posição compradora”, afirma o analista.
O BTG Pactual lista três motivos para ajustar o preço-alvo. O primeiro é a expectativa de um segundo trimestre mais forte que o estimado inicialmente. A instituição acrescenta que as receitas líquidas da Randon, em abril e maio, superaram suas projeções, o que deve melhorar também as margens de lucro.
O segundo motivo são os números de junho divulgados pela Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários). O analista sublinha que os dados mostram não apenas uma recuperação em relação à forte queda de abril, mas também um desempenho acima do estimado.
O último argumento é a aprovação, pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), da incorporação da Nakata pela Fras-le (FRAS3), subsidiária da Randon. Marquiori calcula que isso, por si só, eleva em R$ 1 por ação o valor justo da companhia.
A Randon é a favorita (top pick) do BTG Pactual para o setor automotivo.