BTG elege Cosan como a Top Pick para surfar retomada no Brasil
Os analistas do BTG Pactual veem a companhia sucroalcooleira Cosan (CSAN3), que atua na distribuição de combustíveis (Raízen Combustíveis) e de gás natural (Comgás), como uma atrativa combinação de qualidade de execução e boa exposição ao ambiente macroeconômico brasileiro. Eles concluem que a ação do conglomerado “talvez nunca esteve tão barata”.
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Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (19), Thiago Duarte e Vito Ferreira elevam o preço-alvo em 12 meses estimado para os papéis da Cosan de R$ 51 para R$ 56, o equivalente a um potencial de valorização de cerca de 25% na Bolsa. A recomendação é de “alta convicção” de compra.
Duarte e Ferreira avaliam que, embora tenha constantemente entregado resultados acima das estimativas, migrando de um player puro de commodities para um conglomerado de nível global, a Cosan sofre um “desconto” em razão da sua complexidade e por uma governança corporativa controversa.
“Mais do que apenas um jogo de valor, também olhamos para os catalisadores de crescimento de seus negócios de distribuição de combustível e gás, e expansão de margem em sua divisão de açúcar e álcool. Diante do que consideramos uma vantajosa assimetria de risco e retorno, a Cosan é a nossa Top Pick para o ano”, dizem.
Nesse contexto, eles enumeram a exposição da empresa à retomada da economia via distribuição de combustível e gás (ambos em recuperação), a expectativa por dividendos e recompras de ações em razão da alavacagem mais perto do equilíbrio, o track record da administração e a melhora nos fundamentos do etanol.
Nesta segunda-feira na B3, as ações da Cosan subiam 4,31%, cotadas a R$ 44,75, se destacando na ponta positiva do Ibovespa que marcava elevação de 0,34%, aos 84.804 pontos.