Agronegócio

BTG corta recomendação para ações da Marfrig; JBS é “top pick” e BRF tem potencial negativo

28 jun 2019, 6:45 - atualizado em 28 jun 2019, 6:49
Os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin cortaram o preço-alvo para os papéis da Marfrig, passando de R$ 8,50 para R$ 7,40 (Foto: Money Times)

O BTG Pactual refez os seus cálculos para as ações do segmento de proteína animal em meio ao cenário dos efeitos da gripe suína africana na bolsa brasileira e cortou a recomendação para os papéis da Marfrig (MRFG3) de compra para neutra, revela um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (28).

Os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin cortaram o preço-alvo para os papéis, passando de R$ 8,50 para R$ 7,40. O novo valos consiste em um potencial de valorização de aproximadamente 16,5%.

Eles lembram também que a Marfrig terá um desempenho na bolsa muito próximo ao da BRF (BRFS3), tendo em vista as negociações para uma fusão dos seus negócios. A BRF, por sua vez, teve o preço-alvo mantido em R$ 28, com indicação neutra e potencial de desvalorização de 3,8%.

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Após um rali de 81% em 6 meses, as avaliações da JBS “permanecem razoáveis” e as ações ainda são negociadas com desconto (Foto: Money Times)

“Top Pick”

A JBS (JBSS3) é a preferida dos analistas e teve o seu preço-alvo reajustado para cima, passando de R$ 15 para R$ 27. O potencial de valorização é de 28%.

“Um aspecto interessante aqui é que, após um rali de 81% em 6 meses, as avaliações permanecem razoáveis e as ações ainda são negociadas com desconto para pares em 5,1 vezes o Ebitda para 2020, ou 6,8 vezes mesmo se excluindo o impacto da gripe suína africana, abaixo do ciclo médio justo de múltiplos”, concluem Duarte e Brustolin.