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BTG corta preço-alvo da Petz (PETZ3) para R$ 26, mas ainda vê ‘fortes fundamentos’ pela frente

04 mar 2022, 19:23 - atualizado em 04 mar 2022, 19:23
Petz
Recomendação de compra foi mantida, sob perspectiva de fortes fundamentos pela frente (Imagem: Petz/Divulgação)

O BTG Pactual (BPAC11) atualizou o preço-alvo das ações da Petz (PETZ3) de R$ 32 para R$ 26, levando em consideração um maior custo de capital.

Apesar do corte no valor, a recomendação de compra foi mantida, sob perspectiva de fortes fundamentos pela frente.

A visão positiva do BTG sobre a empresa é baseada em quatro pilares principais:

  • exposição a um mercado grande, de alto crescimento e fragmentado;
  • solução one-stop-shop focada na experiência de loja (amplo sortimento de produtos e conveniência, além de clínicas veterinárias e de tosa);
  • plataforma omnichannel em crescimento, tornando a Petz mais competitiva do os players regionais e marketplaces horizontais; e
  • expansão nacional.

“A Petz evoluiu de um varejista regional tradicional para uma plataforma omnichannel nacional, embora ainda haja muito espaço para crescer nesse mercado fragmentado”, comentam os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luiz Temporini, em relatório divulgado nesta sexta-feira (4).

Mais valor com Zee.Dog

Com a Zee.Dog, a Petz se lança no mercado internacional. O BTG lembra que a Zee.Dog possui lojas em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro, além de uma operação de e-commerce internacional atendida por três centros de distribuição (dois nos Estados Unidos e um na Holanda).

“Com atuação em mais de 45 países, cerca de 30% do faturamento da empresa é internacional, incluindo vendas para grandes grupos globais do segmento pet, como Pets at Home e Chewy, além da recente parceria com as lojas de departamento Nordstrom nos EUA”, completa o time de análise.

Os planos de expansão devem se estender para a Europa, onde a Petz espera alavancar a presença da Zee.Dog para vender os produtos da Petix, adquirida no fim de janeiro.

Ainda sob a marca Zee.Dog, a Petz vê oportunidades com o projeto Zee Kitchen, que deve ter um papel no Brasil similar ao da Freshpet, de alimentos refrigerados/ligeiramente cozidos voltados a animais, nos EUA.

A expectativa, segundo o BTG, é de que a margem bruta da Zee.Dog possa superar a da Petz no longo prazo, dada a maior penetração de produtos de marca própria nas vendas da empresa.

Elevando estimativas

O BTG elevou as estimativas de receita da Petz para os próximos quatro anos em 10%, com CAGR (taxa de crescimento atual composta) de 27% até 2025 e crescimento de receita de 57% ao ano (incluindo aquisições recentes).

O banco vê as vendas consolidadas crescendo 32% ao ano até 2025, com o e-commerce respondendo por 26% do total de vendas até lá.

Analistas ainda estimam, em média, que a empresa deve abrir 48 lojas por ano até 2026 (50 por ano em 2022-2024 e depois 40 em 2025), chegando a 358 lojas até 2025.

“Esperamos que dois terços das lojas sejam abertas fora do estado de São Paulo”, completam.

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