BTG (BPAC11): Forte crescimento dos resultados não parou por aqui, segundo analista; o que fazer com o papel?
O BTG Pactual (BPAC11) entregou mais uma leva de resultados robustos, com salto no lucro líquido ajustado, a R$ 2,7 bilhões, e uma forte captação líquida de R$ 59 bilhões no terceiro trimestre do ano, na opinião de analistas.
A Genial Investimentos destaca que a forte performance foi impulsionada por resultados positivos em todas as linhas de negócio. A corretora menciona principalmente o avanço das franquias de clientes e a contínua alavancagem operacional da companhia.
No caso da captação líquida no terceiro trimestre, apesar da queda em base anual, a Genial chama atenção para o volume acima dos pares, como a XP, que captou R$ 48 bilhões no mesmo período.
Nos últimos 12 meses, a captação líquida do BTG totalizou R$ 231 bilhões, alcançando uma custódia de R$ 1,5 trilhão, salto de 25% em base anual.
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Resultados só tendem a melhorar
Segundo a Ativa Investimentos, surpreende positivamente a capacidade de o banco entregar fortes resultados em um mercado ainda não aquecido.
“Com uma melhora pontual da atividade de IB (Investment Banking), o banco consegue entregar um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) ajustado de 23,2%, enquanto mantém suas despesas controladas”, afirma Pedro Serra, analista da instituição.
A Ativa acredita que os resultados do BTG só têm a melhorar daqui para frente com a recuperação do ROA (retorno sobre ativos) na divisão de Wealth Management começando a aparecer, ao mesmo tempo que os fundos institucionais melhoram suas captações e o volume negociado nos mercados incrementa.
“Com a queda da Selic, entendemos que tudo isso deverá ocorrer gradualmente, e o BTG demonstra estar muito bem posicionado para trazer um crescimento ainda mais forte aos seus resultados”, conclui Serra.
BPAC11: O que fazer com as units?
A recomendação dos analistas para as ações é neutra, apesar desse último trimestre positivo. O preço-alvo sugerido pela Ativa é de R$ 35,30.
A XP Investimentos avalia que o BTG entregou novamente resultados fortes, mas entende que, após o recente rali (salto de 40% em 2023), os múltiplos atuais com os quais o banco é negociado impedem recomendação de compra.
Além da classificação neutra, a corretora tem preço-alvo de R$ 27,20 para o ativo.