brMalls (BRML3): Ação oferece bom ponto de entrada para aproveitar possível fusão
A brMalls (BRML3) está apresentando uma recuperação de receita de aluguéis em ritmo mais acelerado que o previsto, segundo a Ativa Investimentos.
Segundo análise da corretora, a companhia vem sendo ” a melhor entre seus pares” no processo de recuperação da pandemia.
A empresa foi “bem sucedida em seu objetivo de manutenção da taxa de ocupação, conseguindo entregar uma taxa muito estável em todo o período da pandemia”.
A corretora reiterou a recomendação de compra das ações da companhia, e calculou seu preço-alvo em R$ 11,20. O valor representa uma alta de 28% frente o atual preço de negociação, a R$ 8,70.
Lívia Rodrigues e Gustavo Costa, analistas que assinam o relatório, defendem que o principal fator da tese de investimentos na companhia é “um valuation atrativo em relação aos seus pares”. Já que o setor está entre os que sofreram os maiores impactos com a chegada da pandemia, conforme o relatório.
Apesar disso, as taxas de vacância da brMalls se mantiveram em patamares mais saudáveis que as de
seus pares, além do custo de ocupação e taxa de inadimplência líquida também estarem decrescendo
gradualmente, pontuaram os especialistas da Ativa.
Crescimento inogânico
Segundo os especialistas, outro destaque para a companhia neste momento é a recente aprovação da combinação de negócios com a Aliansce Sonae (ALSO3).
“A operação criará uma das maiores plataformas de varejo do país e as sinergias esperadas com a transação são de R$ 210 milhões”, destacam. A nova empresa teria 79 shopping centers, aumentando bastante seu poder de barganha com lojistas e fornecedores, potencialmente criando uma importante vantagem competitiva.
Recuperação do desempenho
A tese de investimento dos analistas na companhia está associada, principalmente, A administradora de shoppings centers registrou lucro líquido de R$ 72,1 milhões no primeiro trimestre (1T22), de acordo com balanço divulgado na última quinta-feira (13).
Segundo a brMalls, a despeito do impacto da variante ômicron no início de 2022, o trimestre foi marcado pela reposta consistente de vendas totais em seus shoppings de fevereiro a março, com evolução de 5% sobre o 1T19, antes da pandemia de Covid-19.
Riscos para o crescimento
Apesar do cenário favorável para a empresa, a piora no cenário macroeconômico pode ser prejudicial para seu desempenho, aponta o relatório. Nesse cenário, “a demanda deverá ser reduzida, e consequentemente, frear o fluxo de vendas nas lojas”.
“A alta nas taxas de juros é prejudicial para empresas que possuem fluxos de caixa mais estáveis, como é o caso do setor de shoppings”, explicam os especialistas da Ativa.
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