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BRF reverte prejuízo e tem lucro de R$ 446 milhões no trimestre; Ebitda ajustado sobe 178,1%

08 nov 2019, 9:27 - atualizado em 08 nov 2019, 9:27
BRF
O Ebitda ajustado quase triplicou, tendo o valor atingido R$ 1,6 bilhão contra os R$ 579 milhões do terceiro trimestre do ano passado (Imagem: Bloomberg)

A BRF (BRFS3) conseguiu reverter o prejuízo líquido de R$ 860 milhões apresentado no terceiro trimestre de 2018 e encerrou o mesmo período deste ano com lucro de R$ 446 milhões, segundo mostram os dados divulgados pela companhia nesta sexta-feira (8).

A receita líquida registrou desempenho positivo de 8,4%, passando de R$ 7,8 bilhões para R$ R$ 8,4 bilhões.

O Ebitda ajustado quase triplicou – alta de 178,1% –, tendo o valor atingido R$ 1,6 bilhão contra os R$ 579 milhões do terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada teve aumento de 11,6 pontos percentuais e alcançou 19%.

“Os resultados do terceiro trimestre demonstram a recuperação, evolução e consolidação dos fundamentos do nosso negócio”, disse a BRF.

Aumento de volumes

Frango Carnes Agronegócio
“Mesmo considerando certo arrefecimento dos preços de frango in natura no mercado doméstico, conseguimos manter nosso preço médio de venda estável”, destacou a companhia (Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

No Brasil, a empresa registrou retomada de volumes e cresceu cerca de 8% em relação ao segundo trimestre, praticamente atingindo o mesmo patamar do ano passado.

“Mesmo considerando certo arrefecimento dos preços de frango in natura no mercado doméstico, conseguimos manter nosso preço médio de venda estável”, destacou a companhia. “Confirmamos a nossa estratégia de recuperação de rentabilidade nas categorias de processados, que pode ser verificado pelo aumento de mais de 35% no EBITDA Ajustado ex-ICMS do segmento, com margem de mais de 12%”.

No mercado Halal, a BRF manteve liderança mesmo com certo arrefecimento de volumes e margens comparado com o trimestre anterior.

“Os volumes se mantiveram similares aos do mesmo trimestre de 2018, que, conjuntamente com a elevação da taxa de câmbio, favoreceram o atingimento de uma margem Ebitda ajustada de 14%, aproximadamente”, afirmou.

Sobre a manifestação da peste suína africana na China, a frigorífica disse ter “trabalhado incansavelmente, em conjunto com as autoridades brasileiras e chinesas, na habilitação de novas plantas”.

Veja a íntegra do relatório:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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