BRF cai 4% com Arábia Saudita descredenciando frigoríficos exportadores de frango

Por Investing.com – No começo da tarde desta terça-feira, as ações da BRF (BRFS3) operam com forte queda de 4,00% a R$ 23,51, liderando assim as perdas do Ibovespa. Os investidores reagem negativamente à notícia de que a Arábia Saudita, maior importadora de carne de frango brasileira, desabilitou cinco frigoríficos da lista dos exportadores.

Apesar de também afetada com a medida, as ações da JBS (JBSS3) têm alta de 1,53% a R$ 13,91.

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De acordo com o site da Folha de S. Paulo, são atualmente 67 plantas habilitadas para vender aos árabes, mas apenas 30 de fato realizavam embarques. Com o descredenciamento, o número cai para 25.

A reportagem destaca que entre os frigoríficos descredenciados estão unidades da BRF e da JBS. A informação foi passada para o governo brasileiro por meio de um comunicado.

A Folha informa que pessoas ligadas ao setor desconfiam que a medida pode ser o início do começo das barreiras econômicas colocadas devido intenção de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

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Em 2018, a Arábia Saudita respondeu por 14% das exportações da carne de frango do Brasil, seguida da China, com 11%.

China

O Ministério de Comércio da China aceitou uma proposta apresentada por exportadores brasileiros de carne de frango com o objetivo de encerrar uma disputa antidumping, disse à Reuters nesta segunda-feira uma advogada envolvida no caso.

A sócia do escritório MPA Trade Law, Claudia Marques, que representa os exportadores brasileiros, disse que a decisão chinesa de aceitar a oferta foi comunicada às partes pelo Ministério do Comércio por meio de um relatório.

O acordo, pelo qual se estabeleceriam preços mínimos para as vendas à China em troca do encerramento de uma investigação sobre dumping que começou em agosto de 2017, entrará em vigor até 18 de fevereiro, segundo ela, marcando o fim dos procedimentos formais sobre o caso.

*Com Reuters