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BRF (BRFS3): XP prevê virada no 3T23 e elege ação como ‘top pick’, veja

31 out 2023, 9:09 - atualizado em 31 out 2023, 9:09
brf xp
4 fatores principais explicam as alterações nas estimativas da BRF pela XP Investimentos. Veja se vale comprar a ação. (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

A XP Investimentos atualizou as estimativas para a BRF (BRFS3) antes dos resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23).

De acordo com os analistas, quatro fatores que fizeram com que as estimativas fossem alteradas:

  1. visibilidade mais clara sobre o efeito dos ventos favoráveis ​​da redução dos custos dos grãos nos lucros da BRF;
  2. recuperação acima do esperado no Brasil, liderada por sólidas margens de produtos processados ​​e recuperação de preços de in natura;
  3. resultado internacional mais fraco que o esperado; e
  4. melhorias lideradas pelo programa de eficiência BRF+.

Dessa forma, a XP elevou o preço-alvo para o fim de 2024 e a recomendação da ação. O alvo passou de R$ 8,60 para R$ 15,70 por papel e a indicação foi de neutra para compra.

Para a XP, o 3T23 marca um ponto de inflexão para BRF, tanto nas perspectivas de lucro quanto no preço das ações. Com isso, a XP estabelece o frigorífico como a top pick (favorita) no setor de proteínas.

Recuperação dos lucros da BRF

Segundo a XP, o mercado espera há muito tempo que a BRF aproveite a queda nos custos da ração. O produto recuou 30% no 3T23 na comparação ano a ano, além da baixa do 13% para o farelo de soja no mesmo comparativo.

Para os analistas, o 3T23 será um ponto de inflexão, com forte momentum de resultados no 2S23 e ao longo de 2024. Os números devem ser impulsionados pela recuperação dos preços domésticos das aves (+29% nos últimos 90 dias) e pelas sólidas margens dos produtos processados.

Além disso, a XP espera que a BRF supere seus pares, aproveitando os preços mais baixos da ração em uma estratégia de estoques de grãos mais assertiva.

Além disso, há uma melhor perspectiva de fluxo de caixa após anos de consumo, refletindo:

  1. melhorias nas finanças;
  2. melhoria do capital de giro devido ao programa de eficiência BRF+ em andamento; e
  3. melhor posição de balanço após o follow-on de R$ 5,4 bilhões.

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