BRF (BRFS3) vai decolar com troca de CEO? XP está ansiosa com a virada do frigorífico
A BRF (BRFS3) tirou de campo Lorival Luz, o mais longevo presidente desde a fusão entre Sadia e Perdigão, para empossar como CEO Miguel Gularte, que antes comandava a Marfrig (MRFG3).
Nesta quarta-feira (31), as ações da BRF operam em queda de quase 1%, mas será que essa troca de governança fará os papéis do frigorífico decolarem no tiro longo?
A XP Investimentos está bastante construtiva com o que a BRF pode entregar daqui em diante, mas ainda não cravou a recomendação de compra.
Os fundamentos melhoraram para a empresa após a acomodação dos preços das rações animal, fruto das quedas do milho e da soja nos mercados.
O aumento da demanda e preços mais altos de aves, que se traduziu em maiores margens no último trimestre, também levam à BRF para outro patamar.
Ponto de virada
Uma virada de chave mais profunda no frigorífico ainda demanda tempo, explica a XP. A corretora opta por manter sua recomendação neutra.
“O cenário positivo deve continuar na BRF, mas um processo de turnoarund é muito mais profundo e estamos ansiosos para ver como a nova governança afetará a BRF”, afirmam os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca.
O novo presidente da BRF, Miguel Gularte, esteve na Marfrig desde 2018 como CEO da operação da América do Sul.
Médico veterinário de formação e tem um histórico profissional de quase 40 anos no setor de carne bovina. Iniciou sua carreira na Cooperativa Industrial de Carnes e Derivados (Cicade), foi presidente do frigorífico uruguaio PUL, vice-presidente internacional do Minerva (BEEF3) e presidente da JBS (JBSS3) no Mercosul.
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