BRF (BRFS3): Prejuízo quase dobra no 3T23; é hora de se preocupar? Veja o que fazer com ação
Em seu balanço do terceiro trimestre de 2023, a BRF (BRFS3) registrou forte salto no prejuízo da companhia, que cresceu 91,8%, passando de R$ 137 milhões para R$ 262 milhões.
Já a receita líquida da companhia apresentou uma queda de 1,8%, passando de R$ 14,056 bilhões para R$ 13,806 bilhões.
No entanto, com relação ao desempenho dos principais segmentos, o Brasil foi novamente o destaque positivo, com avanço de 2,2 p.p. t/t na margem Ebitda ajustada, para 11,9%, retornando ao patamar de dois dígitos pela primeira vez em dois anos.
Por volta das 14h45, a ação subia 2,6%, a R$ 12,62.
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Recomendações para BRF
O BB Investimentos indica que mantém sua recomendação neutra para o papel de BRF.
“Decidimos manter a cautela em relação ao papel, reiterando nossa recomendação, considerando a tendência ainda fraca dos negócios internacionais e a performance modesta, por ora, da geração de caixa livre da empresa”, afirma.
Por outro lado, a Genial Investimentos indica fatores que inspiram otimismo com a BRF, “como a perspectiva de declínio nos preços das principais commodities que compõem o COGS da companhia (soja e milho) e a continuidade do processo de redução da alavancagem, caso a venda nos ativos não essenciais seja concretizada”.
No entanto, também indica “a falta de clareza acerca de eventuais melhorias operacionais no segmento Internacional e a incerteza quanto à efetivação do processo de redução do endividamento da companhia”.
Dessa forma, se mantém cautelosa e reitera a posição de compra neutra para a companhia.