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BRF (BRFS3) pode derreter mais 20% e tem caminho livre até R$ 12,50, diz especialista

15 set 2022, 14:30 - atualizado em 15 set 2022, 14:36
BRF
Ação da BRF (BRFS3) está em tendência clara de queda, de acordo com Eduardo Melo, especialista em finanças e CEO da Prime Investe. (Imagem: Divulgação/BRF)

As ações da BRF (BRFS3) estão bastante voláteis nesta semana e ainda podem derreter mais 20% no curto prazo, com caminho livre até a cotação de R$ 12,50.

O frigorífico anunciou na noite de quarta-feira (14) que a Petros, o fundo de pensão da Petrobras (PETR4), alienou ações da companhia e passou a deter participação de 4,97% do capital social.

Independente da Petros adquirir ou vender posição da empresa, a BRF está em clara trajetória de queda, de acordo com Eduardo Melo, especialista em finanças e CEO da Prime Investe.

“Nos últimos dias, houve aumento da ponta vendedora das ações da BRF após uma subida de 48% do ativo nos últimos meses. A pressão vendedora já começa a atuar nas regiões de resistência, abrindo caminho até R$ 12,50”, afirma.

Nesta quinta-feira (15), por volta das 14h, os papéis ordinários da BRF caíam 2,5% a R$ 15,18 cada.

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O movimento da Petros na BRF relembra a história mal resolvida entre o frigorífico e seu maior acionista, a Marfrig (MRFG3).

O estatuto da BRF determina que qualquer acionista que ultrapasse a fatia de 33,33% do capital tem de lançar uma oferta de ações pelo restante da empresa a um prêmio de 40% sobre a cotação média de 30 ou 120 dias anteriores.

Em fevereiro, a Marfrig contrariou as expectativas de parte do mercado ao subscrever proporcionalmente sua participação de 32,98% na BRF durante um follow-on que movimentou R$ 6,6 bilhões.

Desde então, o mercado ficou com uma pulga atrás da orelha quanto ao potencial que a BRF tem a destravar aos seus acionistas e potenciais investidores.

Com isso, dúvidas quanto à participação da Marfrig na BRF, a influência que empresa de Marcos Molina está disposta a exercer na gestão da BRF e a possibilidade de fusão voltaram à mesa.

No final de agosto, a BRF anunciou a eleição de Miguel de Souza Gularte para o cargo de presidente da companhia, após a renúncia de Lorival Nogueira Luz Jr.

O novo CEO da BRF antes fora presidente executivo da Marfrig, embora tenha ficado claro nenhuma intenção de fusão até o momento.

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