BRF (BRFS3): Goldman eleva preço-alvo em 8% após resultado do 3T24
O Goldman Sachs elevou o preço-alvo para as ações da BRF (BRFS3) após os resultados positivos da empresa no terceiro trimestre de 2024 (3T24). A nova projeção de R$25,90 representa 8% de crescimento do preço-alvo anterior (R$24). Apesar do aumento, a recomendação é neutra.
Em relatório divulgado nesta quarta (26), o ajuste no preço-alvo foi realizado por conta das novas estimativas para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) até 2026. Analistas projetam crescimento de 8%, “graças a uma maior visibilidade da oferta a curto prazo, à demanda global sustentada e aos custos reduzidos em relação aos grãos”, dizem Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann.
A BRF apresentou resultados sólidos no 3t24, com lucro de R$ 1,137 bilhão. O aumento de um ano para o outro foi significativo, já que a empresa atingiu o resultado após prejuízo de R$ 262 milhões no mesmo período em 2023.
O que mexe com a BRF?
Os analistas detalharam a visão de investimento do Goldman destacando os ganhos operacionais contínuos como pontos positivos. Além disso, citam a queda nos preços de grãos; abertura de novos mercados; potencial de fusões e aquisições; e possíveis dificuldades dos concorrentes para a exportação.
Quanto aos riscos negativos, que são balizadores para a neutralidade em relação a BRF, o banco considera que a empresa também pode enfrentar dificuldades com exportações, devido a potenciais embargos.
Fatores como um possível aumento da inflação de grãos, crescimento da concorrência, volatilidade de hedge e elasticidade da demanda (o quanto a empresa pode ser afetada por mudanças de preços), também são levados em consideração no momento.
Nesta quarta-feira (26), as ações BRFS3 subiram 0,86%, a R$ 24,59.