BRF (BRFS3) ganha preço-alvo maior pelo BTG, mas recomendação ainda não é de compra
A ação da BRF (BRFS3) teve seu preço-alvo elevado de R$ 17 para R$ 20 pelo BTG Pactual, de acordo com relatório enviado a clientes nesta terça-feira (5).
Acontece que a recomendação para o frigorífico ainda não é de compra, segundo o banco. A indicação dos analistas segue na banda neutra, pesando na decisão a visão de longo prazo.
A ação da BRF caiu 39,65% no acumulado do primeiro semestre, conforme já revelou o Agro Times, sendo a segunda pior desvalorização no período entre as companhias do agronegócio listadas na B3 (B3SA3).
“Estamos otimistas e cautelosos com a BRF ao mesmo tempo. Em termos cíclicos, a companhia deve entrar em um período favorável nesta metade do ano, com bom ponto de entrada no curto prazo e justificando o aumento de preço-alvo“, afirmam os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin.
Dificuldade para destravar potencial
A recomendação neutra para BRF demonstra que o frigorífico tem dificuldades para entregar uma mudança estrutural que melhore substancialmente seus resultados trimestrais.
O BTG segue na defensiva no longo prazo, enxergando um potencial de valorização para BRF de 36% nos próximos 12 meses.
Analistas projetam que o Ebitda ajustado da BRF no segundo trimestre seja de R$ 1,3 bilhão, dez vezes maior que no trimestre anterior e 8,5% acima do resultado obtido um ano antes, acima do próprio consenso de mercado inferior a R$ 1 bilhão.
Intraday
Por volta do meio-dia (horário de Brasília), as ações ordinárias da BRF saltavam 4,55%, negociadas a R$ 15,40 cada.
No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) perdia 1,64% aos 96,9 mil pontos.
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