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BRF (BRFS3): BB eleva preço-alvo e recomendação para 2025 por 3 fatores; entenda

09 dez 2024, 12:52 - atualizado em 09 dez 2024, 18:40
brf brfs3
(Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

O BB Investimentos elevou sua recomendação (de neutro para compra) e preço-alvo para as ações da BRF (BRFS3) (de R$ 27 para R$ 33), revisando suas premissas de crescimento.

Para Georgia Jorge, analista do BB, a companhia reportou margens superiores às estimadas ao longo deste ano, fruto do trabalho realizado pelo programa BRF+ combinado a uma conjuntura favorável às operações, com queda de preços dos grãos e preços de vendas das proteínas em patamares elevados.

Segundo a casa, o frigorífico deve seguir com um desempenho positivo em 2025, considerando, entre outros fatores:

  1. o câmbio favorável às companhias exportadoras;
  2. a mudança no ciclo pecuário no Brasil, o que deve direcionar o consumo às proteínas mais baratas, como as de aves e suínos;
  3. seu baixo patamar de alavancagem financeira e forte geração de caixa, permitindo maiores investimentos em crescimento e distribuição de dividendos.

Nesta segunda-feira (9), BRFS3 terminou as negociações na bolsa brasileira com alta de 1,31%, a R$ 28,69.

BRF (BRFS3): Itaú eleva preço-alvo por ‘superciclo duradouro’

Na semana passada, o Itaú BBA elevou seu preço-alvo para as ações da BRF de R$ 19 em 2024 para R$ 25 (um potencial de alta de 15,5%) em 2025, incorporando a melhora acentuada nos spreads fornecidos pela oferta global restrita de frango, enquanto adia a normalização do ciclo para 2026. Apesar disso, o banco manteve sua recomendação de market perform (neutro).



“Estamos confiantes em um período contínuo de prosperidade na indústria de frango, com resultados fortes esperados em 2025 e potencial revisão de lucros de curto prazo para cima em consenso, mas atualmente estamos observando de fora enquanto avaliamos números normalizados no longo prazo”, explicam Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto.

Os analistas acreditam que o valuation atual da BRF já precifica os benefícios do superciclo, enquanto as margens normalizadas levariam a um rendimento de FCFE alinhado com os pares de alimentos.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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