BRF (BRFS3): Goldman Sachs espera impacto no Ebitda caso China e México suspendam importações; hora de vender ação?
O Goldman Sachs projeta um impacto negativo de 5,3% no Ebitda da BRF (BRFS3) no ano fiscal de 2024 caso grandes importadores como China e México suspendam as importações do Brasil, após caso da doença de Newscastle em uma indústria de frangos no Rio Grande do Sul, enquanto todos os outros mercados proíbem as importações apenas do estado por 3 meses. Apesar disso, o banco enxerga que os riscos já foram precificados.
Segundo a instituição, eventos anteriores apontam que mercados importantes como a China (11,4% das exportações de frango do Brasil) e o México (3,4% dos embarques) tendem a impor temporariamente uma proibição nacional de importação quando questões sanitárias como esta são identificados.
“A Arábia Saudita já disse que suspenderá temporariamente as importações do estado do Rio Grande do Sul, enquanto o Japão disse que limitará suas restrições a um raio de 50 km a partir do surto”, dizem os analistas.
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O banco conta com recomendação neutra para ação, com preço-alvo de R$ 19,50. Entre os principais questões que pode motivar uma alta para ações estão:
- Ganhos operacionais contínuos;
- Preços dos cereais significativamente mais baixos;
- Potencial interrupção no fornecimento de concorrentes globais
- A abertura de novos mercados;
- Potencial atividade de fusões e aquisições.
Por outro lado, entre os riscos negativos estão:
- Aumento da inflação dos grãos;
- Potenciais embargos, proibições e/ou perturbações sanitárias;
- Aumento da concorrência e/ou maior oferta de produtos;
- Cobertura de volatilidade;
- Elasticidade macro e global da demanda