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BRF (BRFS3): 1T24 promete ser ‘forte’, diz Santander; é suficiente para mudar recomendação da ação?

23 abr 2024, 16:02 - atualizado em 23 abr 2024, 16:04
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A BRF divulga os resultados do 1T24 no dia 7 de maio (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

A BRF (BRFS3) pode ter um Ebtida até 8% acima do consenso, caso acompanhe as estimativas do Santander para o primeiro trimestre e 2024 (1T24). Os analistas do banco apontam a companhia deve reportar resultados “fortes”.

Segundo o relatório divulgado nesta segunda-feira (22), o banco prevê que os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização somem R$ 1,8 bilhão, impulsionados pela divisão internacional.

“Resultados tão fortes devem ser impulsionados pela posição de liderança da BRF no Médio Oriente, juntamente com interrupções logísticas no Mar Vermelho e o mix de produtos mais rico da BRF”, explicam Guilherme Palhares e Laura Hirata, que assinam o documento.

Desta forma, o resultado esperado é de preços médios sequencialmente mais altos e volumes firmes, que podem se estender ao longo do segundo trimestre, na visão do banco.

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Qual a recomendação de Santander para BRF?

Apesar de fortes lucros projetados para o primeiro trimestre, a recomendação para BRF segue como “neutra” pelos Santander. Isso porque os analistas veem baixa visibilidade em relação à manutenção dos preços, dada a crescente capacidade da indústria.

O ponto negativo destacado na análise, no entanto, fica por conta da divisão do Brasil, que deve apresentar resultados sequencialmente mais fracos devido “a um mix sazonalmente mais rico no quarto trimestre de 2023″.

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Desta forma, a previsão é que o Ebitda no Brasil atinja R$ 904 milhões, com reflexo dos preços mais baixos do milho. “Já na frente de preços, vemos pequenos ventos contrários em algumas categorias de alimentos processados (como margarina e salsicha), que devem ser que, na nossa opinião, devem ser cuidadosamente monitorizados no futuro”, pontuam.

Os papéis da companhia, às 15h50, subiam 1,51% a R$ 17,47. O preço-alvo do Santander para a ação é R$ 16.