Comprar ou vender?

BRF: alta de custos reduz potencial de alta das ações, diz Bradesco

26 nov 2019, 13:57 - atualizado em 26 nov 2019, 13:57
Frango assado da Sadia
Saboroso: ações da BRF não vão render tanto, quanto se imaginava, mas ainda assim dão água na boca (Imagem: Divulgação/Sadia)

A Bradesco Corretora reduziu o preço-alvo das ações da BRF (BRFS3) de R$ 50 para R$ 47 no fim de 2020. Ainda assim, a nova estimativa significa um potencial de valorização de 38% sobre os R$ 36,11 do fechamento desta segunda-feira (25). A corretora manteve a recomendação de compra dos papéis.

Segundo relatório divulgado aos clientes, o corte do preço-alvo foi baseado na expectativa de que o preço dos grãos subirá mais que o esperado inicialmente no ano que vem. Como se sabe, este é um dos principais custos da companhia.

Outros fatores, contudo, segue favoráveis à empresa. Para a Bradesco Corretora, a “as ações da BRF foram excessivamente impactadas pelas preocupações dos investidores sobre os preços/volumes de frango desde o início de novembro.” A instituição lembra que os papéis da companhia recuaram 4 pontos percentuais, no acumulado do mês, quando comparados com o Ibovespa.

Ajuda do concorrente

A BRF pode, ainda, se beneficiar com a recente alta do preço da carne bovina, que abre espaço para aumentos da carne de frango em até 30%, se a diferença média histórica de valores entre essas duas mercadorias se mantiver.

As exportações de frango devem se recuperar. Segundo a Bradesco Corretora, a recente queda no volume embarcado para o exterior deve-se a uma decisão das empresas do setor de aguardarem preços mais favoráveis no mercado internacional. Além disso, novos frigoríficos foram autorizados pela China a exportarem frango.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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