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BRB (BSLI4): Ação volta a disparar e alta já soma mais de 200% em 5 sessões

01 abr 2025, 13:15 - atualizado em 01 abr 2025, 17:49
BRB
O BRB adota uma estratégia de diversificação e quer ser além de um banco regional (Imagem: Agência Brasília)

Pouco negociada na bolsa, a ação do BRB (BSLI4) ganhou forte impulso na bolsa e já soma alta de 200% desde a sessão de quarta-feira, segundo dados do Google Finance.

Veja abaixo:

A alta ocorre em meio a compra do Banco Master, que foi anunciada na sexta por cerca de R$ 2 bilhões. Embora questionada pelo mercado, por ser um ativo arriscado, a aquisição poderá colocar o banco estatal em outro patamar, segundo o seu CEO, Paulo Henrique Costa.

Já nesta terça-feira (1º), BSLI4 encerrou o pregão com queda de 4,46%, a R$ 12,42, após vários leilões por oscilação máxima permitida ao longo do dia.

Em entrevista exclusiva ao Money Times, o executivo defendeu o ativo.

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“Essa é uma compra de uma instituição financeira que pode agregar muito à estratégia de crescimento e posicionamento de mercado do BRB, ampliando a atuação em segmentos importantes para a estratégia, além de agregar tecnologia, expertise e pessoas que fazem parte da própria estrutura do Banco Master”, afirmou.

Ele explica que desde 2019, o BRB adota uma estratégia de diversificação e quer ser além de um banco regional.

“Existe um conjunto de oportunidades de atuação conjunta entre o Banco BRB e o Banco Master. O banco resultante dessa aquisição pelo BRB será mais robusto, diversificado, completo e capaz de competir no mercado brasileiro”.

O conglomerado que nasceria da operação teria a nona maior carteira de crédito do país, R$ 112 bilhões em ativos, R$ 70 bilhões de carteira de crédito e mais de R$ 100 bilhões em captações.

“O que eu acho é que essa operação está jogando luz e trazendo de verdade um novo competidor para o sistema financeiro nacional. É natural que um movimento como esse desperte muita tensão”.

Ele diz ainda que não é “todo dia que acontece uma operação, uma proposta de compra de um banco por outro banco”.

“É natural que isso desperte curiosidade, questionamento, em especial sendo um banco público que muitas vezes não tem nem o mesmo acompanhamento pela imprensa que um banco que está sediado em São Paulo tem”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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