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Brava (BRAV3): Acordo com Recôncavo é positiva e pode desalavancar empresa, diz Santander 

19 dez 2024, 17:43 - atualizado em 19 dez 2024, 17:43
Brava Energia
(Imagem: iStock/claffra)

O recente acordo de parceria entre a Brava (BRAV3) e a PetroRecôncavo (RECV3), pode gerar desalavancagem significativa para a empresa, já que permitira que a companhia pudesse financiar o capex e reduzir despesas financeiras, disse o Santander.

Além disso, segundo o banco, apesar dele acreditar que os ativos vendidos pela Brava podem oferecer sinergias operacionais com as operações atuais, a aquisição pela Recôncavo exigiria certo tempo para avaliar as sinergias reais e reduziria as expectativas de 11% dos dividendos yield para 2025.

Ainda assim, na perspectiva do banco, a aquisição fortalece o midstream da empresa e garante volumes contratados para o futuro, gerando maior previsibilidade de fluxo de caixa. 

Na quarta-feira de ontem (18), a Brava Energia e a PetroReconcavo anunciaram a assinatura de um acordo de parceria envolvendo a infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

A PetroRecôncavo deve adquirir 50% da infraestrutura por US$ 65 milhões, que será pago em duas parcelas: 35% na assinatura dos acordos definitivos e o restante no fechamento, após o cumprimento das condições estabelecidas.

O banco enfatiza que o valor do acordo foi justo, considerando o custo de substituição dos ativos, e que também irá ajudar a empresa a otimizar a utilização das instalações de processamento de gás. 

A parceria, segundo as empresas, visa aumentar a eficiência operacional e otimizar os custos de escoamento e processamento de gás natural na região.

Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.