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Brava Energia (BRAV3) fecha acordo com a Comgás por três anos

20 dez 2024, 8:28 - atualizado em 20 dez 2024, 8:28
brava energia
A Brava Energia e a Comgás fecharam acordo para fornecimento de gás natural (Imagem: Divulgação)

A Brava Energia (BRAV3) assinou contrato de fornecimento de gás natural com a Comgás, distribuidora de gás de São Paulo, mostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (19).

O contrato de três anos terá início em janeiro de 2025 e prevê o fornecimento de volumes entre 150 mil e 450 mil m3/dia de gás natural, alinhados com a curva de demanda prevista pelo compra.

Além disso, prevê o preço de venda da molécula entregue a Comgás fixo em 11% do Brent (em dólar por MMBtu).

“O gás será suprido pelas operações da companhia no Recôncavo Baiano, Espírito Santo e Rio Grande do Norte, que estão integradas em diferentes malhas de transporte, permitindo modular o perfil de fornecimento ao consumo de clientes atendidos pela Comgás ao longo do ano”, diz o comunicado.

A iniciativa, segundo a Brava, fortalece as atividades de comercialização de gás e marca a expansão da presença da petrolífera no segmento e na região Sudeste, uma vez que a Comgás atende mais de 2,6 milhões de clientes em sua área de concessão no Estado de São Paulo, abastecendo os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo.

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Brava nega ter acordo que pode destravar dividendos bilionários

Também na quinta-feira, a companhia resultado da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, negou a informação de que tenha fechado um acordo para vender os ativos do Polo Potiguar para a PetroReconcavo (RECV3), exceto pela infraestrutura de midstream de gás natural, conforme anunciado na véspera.

“A Brava reforça o seu compromisso em manter seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”, disse a companhia em comunicado.

Mais cedo, a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, disse, citando fontes, que a operação havia sido fechada por cerca de R$ 13 bilhões. Os recursos seriam distribuídos em dividendos, de acordo com a publicação.

*Com Kaype Abreu

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.