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Brava Energia (BRAV3): Dois gatilhos podem fazer ação disparar, vê BofA; veja potencial

05 out 2024, 11:18 - atualizado em 05 out 2024, 11:21
Enauta
(Imagem: Divulgação/ Enauta)

A Brava Energia (BRAV3) ainda não empolgou na bolsa, com queda acumulada de 21% desde que estreou em 9 de setembro. No mês passado, o valor de mercado da companhia encolheu R$ 4 bilhões.

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A queda do petróleo, junto com a paralisação do campo Papa Terra, azedou o humor do mercado. Apesar da turbulência, analistas ainda enxergam potencial na companhia, fruto da fusão entre 3R e Enauta.

Esse é o caso do Bank of America. O banco alterou o preço-alvo para R$ 28, potencial de alta de 60%, com recomendação de compra. Segundo os analistas, a avaliação da Brava se tornou muito atraente e barata para se ignorar.

No relatório, o BofA destaca dois pontos que podem fazer a ação andar:

  1. o início do Sistema de Desenvolvimento Completo no campo de Atlanta (estimado para meados de novembro), que para o BofA pode ser transformador, dada sua forte capacidade de geração de caixa;
  2. o reinício do campo Papa-Terra, que atualmente está previsto para ocorrer em dezembro.

“Nossa visão positiva para a empresa é baseada em uma avaliação atraente – sob o preço atual das ações, mesmo assumindo um desenvolvimento de reserva mais conservador, bem como maiores opex (gastos operacionais) e capex (investimentos) para os ativos da 3R”.

O BofA também vê fortes rendimentos de FCFE (fluxo de caixa) de 29% para 2025 e 2026 (EV/Ebitda de 2,7x para 25E e 2,5x), assumindo preços do petróleo de US$ 75/bbl para US$ 70/bbl, respectivamente.

Eventuais potenciais de alta para as estimativas podem ocorrer por:

  1. maior produtividade de Atlanta (estimamos produção de 40 kbpd para 2025 para 100% do campo);
  2. novas perfurações em Papa-Terra (não assumimos nenhuma nova perfuração);
  3. melhores operações onshore; e
  4. preços mais fortes do petróleo.

As desvantagens incluem:

  1. preços mais baixos do petróleo;
  2. menor produção; e
  3. maiores despesas operacionais e de capital;

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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