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Brava Energia, antiga 3R Petroleum (RRRP3), interrompe produção da Papa Terra; motivo para se preocupar?

05 set 2024, 14:07 - atualizado em 05 set 2024, 17:28
brava energia
(Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A Brava Energia, empresa que surgiu após união da 3R Petroleum (RRRP3) e da Enauta, acabou de estrear e já terá que lidar com a paralisação do campo de Papa Terra, após pedido da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de informações sobre sistemas operacionais da plataforma.

As ações RRRP3 fecharam a sessão desta quinta-feira (5) em queda de 1,74%, a R$ 24,22.

Segundo informou a empresa em comunicado, a produção do campo havia sido retomada na última quinta-feira, após parada programada para manutenção prevista nas etapas da campanha, iniciada em maio, de “revitalização de equipamentos que visa ampliar a eficiência, confiabilidade e segurança operacional do ativo”.

A Brava destacou que a produção no ativo antes da paralisação foi estabilizada em c.15kboed (considerando 100% de participação operacional), com um dos poços (PPT-51) sob intervenção para manutenção.

Em comentário, o Goldman Sachs informou que a pausa do campo pode ter impactos para estimativas do terceiro trimestre. Atualmente, o Goldman espera produção média de c.22kboed em setembro para o campo de Papa Terra.

A recomendação é de neutralidade.

Fusão 3R Petroleum e Enauta

A união das petroleiras júniores foi anunciada em maio, após aprovação do conselho de administração da Enauta. Em julho, as companhias tiveram a operação de fusão aprovada, sem restrições, pela Superintendência do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo a 3R, a incorporação irá formar “uma das principais e mais diversificadas companhias independentes atuantes na cadeia de petróleo e gás da América Latina, com escala, portfólio diversificado, balanceado e de alto potencial de crescimento nos próximos cinco anos, com resiliência a ciclos de preço e alta competitividade para expansão”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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