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Brava (BRAV3) encolhe R$ 4 bi na bolsa em setembro; CSN Mineração (CMIN3) ganha R$ 6,6 bi

30 set 2024, 18:49 - atualizado em 30 set 2024, 18:49
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Entre as ações, o destaque negativo foi para Brava (BRAV3), em seu primeiro mês de negociação (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O mês de setembro marcou um novo tombo para o Ibovespa, após disparar em agosto. O índice acumulou queda de 3,08%. Mesmo com o corte dos juros americano, a alta da Selic aqui no Brasil faz preço.

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Entre as ações, o destaque negativo foi para Brava (BRAV3), em seu primeiro mês de negociação. A ação estreou em 9 de setembro. No mês, perdeu R$ 4 bilhões em valor de mercado, segundo a Elos Ayta.

Fruto da junção em 3R Petroleum e Enauta, a companhia sofreu alguns reveses durante o período, entre eles:

  • paralisação do campo Papa-Terra, o maior da companhia;
  • fraqueza do petróleo;

A expectativa de retorno da produção do campo de Papa Terra foi atualizada para o início de dezembro de 2024.

Já os preços do petróleo registraram uma perda de 17% no terceiro trimestre, diante de preocupações com a desaceleração da demanda global que ofuscaram temores de que um conflito crescente no Oriente Médio poderia reduzir a oferta.

Mas para analistas, esse é um mau-humor temporário. De acordo com a Genial, vender o ativo agora, nesses níveis de preço e em meio ao atual fluxo de notícias, é um erro. Isso porque a empresa terá importantes gatilhos pela frente. A corretora lista:

  • entrada operacional do FPSO do Campo de Atlanta ainda em 2024, o que pode adicionar pelo menos 20-25k bpde vs produção de c. 56k bpde em agosto pela empresa como um todo);
  • anúncio da apropriação de sinergias;
  • retorno operacional de Papa-Terra em dezembro/24;
  • e possível interesse em desinvestimentos anunciado pelo novo CEO;

Os analistas dizem, porém, que se a empresa guarda grande retorno, do outro lado da balança, possui grandes riscos.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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