Braskem registra queda de 2% nas vendas de resina no Brasil
A petroquímica Braskem teve queda de 2% nas vendas de resinas no Brasil no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado e citou que o recuo deveu-se a estoques maiores de polietileno e PVC na indústria de transformação.
Na comparação com o segundo trimestre, porém, as vendas da maior petroquímica da América Latina subiram 6%, impulsionadas por polipropileno e PVC diante da retomada de operações da fábrica da companhia no Rio Grande do Sul, maior demanda dos setores de higiene e limpeza e atividade aquecida nos setores de construção civil e saneamento.
A companhia também conseguiu elevar as exportações do Brasil em 21% na comparação com o segundo trimestre e em 2% sobre o terceiro trimestre de 2023.
No segmento de “principais químicos” – que engloba produtos como eteno, gasolina, benzeno e paraxileno – houve aumentos de vendas no Brasil de 14% ante o segundo trimestre e de 31% sobre um ano antes.
A taxa média de operação das centrais petroquímicas da Braskem no Brasil foi de 73% ante 71% no trimestre imediatamente anterior e 68% no terceiro trimestre de 2023.
Nos Estados Unidos e Europa, as instalações industriais da Braskem operaram no trimestre passado a uma taxa de 76%, ante 78% no segundo trimestre e 81% um ano antes.
Segundo a Braskem, os spreads petroquímicos, ou a relação entre o preço cobrado pelos produtos da companhia e o custo dos insumos para fabricá-los, no Brasil subiram 8% na relação trimestral e 36% na anual, no caso das resinas. Em principais químicos, os spreads caíram 4% ante o segundo trimestre, mas subiram 23% sobre um ano antes.
A Braskem afirmou no relatório operacional que o mercado petroquímico internacional continuou afetado pelo preço elevado de fretes marítimos diante das guerras na região do Mar Vermelho. “Além disso, a maior restrição da oferta, em função de paradas programadas e não programadas na maioria das regiões, também influenciou o aumento dos spreads no mercado internacional”.
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