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Braskem (BRKM5): Taxa de utilização continua abaixo da média, diz empresa; veja prévia do 4T23

19 fev 2024, 20:27 - atualizado em 20 fev 2024, 0:37
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Por outro lado, a empresa pontua que a recuperação dos níveis de produção no México foi um destaque positivo do trimestre (Imagem: Instagram/Braskem)

A taxa de utilização das unidades industriais da Braskem (BRKM5) operaram abaixo da média histórica no quarto trimestre de 2023, informa a empresa em relatório de vendas e produção divulgado nesta segunda-feira (19).

Segundo a empresa, o desequilíbrio entre oferta e demanda global pesou. No Brasil e na América do Sul, houve redução de 2 pontos percentuais na taxa ante o terceiro trimestre e de 6 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2022.

“Adicionalmente, a taxa de utilização do Brasil foi impactada pela realização da parada programada de manutenção no complexo petroquímico da Bahia”, explica

Por outro lado, a empresa pontua que a recuperação dos níveis de produção no México foi um destaque positivo do trimestre, que havia sido impactada por uma parada não programada no trimestre anterior.

“Nesse cenário, os volumes de vendas dos segmentos foram impactados, principalmente: (i) pelo efeito da sazonalidade do período; (ii) pelo processo de desestocagem da cadeia de transformação nos Estados Unidos; e (iii) pela gestão dos estoques dos segmentos EUA & Europa e México”, coloca.

Na comparação com o ano de 2022, a taxa média de utilização nas centrais petroquímicas do Brasil foi inferior (-7 p.p.) em função, principalmente:

  1. da adequação de produção durante o ano devido ao menor crescimento da demanda global; e
  2. da parada programada de manutenção na central petroquímica da Bahia no 4T23.

Spreads da Braskem

A empresa explica que durante o quarto trimestre, a maioria dos spreads petroquímicos no mercado internacional subiram em relação ao trimestre anterior, ainda que em níveis historicamente baixos devido ao momento do ciclo da indústria petroquímica.

Os principais destaque positivos foram:

  1. o spread de PE base etano que aumentou 10% no período em função da redução no preço do etano no mercado internacional, impactando positivamente os spreads no México e parcialmente no Brasil;
  2. e o aumento do preço do propeno nos EUA, o que beneficiou a rentabilidade dos produtores com
    flexibilidade na compra de propeno;

Veja a seguir o documento na íntegra: