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Braskem (BRKM5) sobe com ‘alívio’ apontado pela Fitch Ratings com provisões para Alagoas

04 fev 2025, 16:31 - atualizado em 04 fev 2025, 16:31
Braskem
As ações da Braskem já subiram mais de 5% hoje; para a Fitch, o acréscimo nas provisões de Alagoas não afeta as métricas de crédito da empresa (Imagem: Braskem)

A um pouco mais de 20 dias para o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), as ações da Braskem (BRKM5) voltam a se destacarem na ponta positiva do Ibovespa (IBOV). 

Por volta de 16h (horário de Brasília), BRKM5 subia a 4,50%, a R$ 13,70. Na máxima do dia, o papel registrou ganho de 5,19%. 



Mas, dessa vez, o impulso não é dado pela expectativa dos resultados. A petroquímica é beneficiada por um relatório da Fitch Ratings

Segundo a agência de classificação de risco, o acréscimo de R$ 1,3 bilhão nas provisões relacionadas ao evento geológico de Alagoas não deve impactar os indicadores da Braskem, incluindo a liquidez e o fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês).

“Os desembolsos previstos ao longo de mais de uma década permitirão absorver custos mais facilmente, principalmente devido à expectativa de melhora das margens de produtos químicos de baixo ciclo até 2027”, escreve o analista Marcelo Pappiani, que assina o relatório. 

Além disso, a Fitch considera que o ajuste no provisionamento reflete a proatividade da petroquímica em não incorrer em custos inesperados, gerenciando assim os riscos. 

Braskem e a expectativa positiva da Fitch

A agência ainda afirma que as métricas projetadas para a Braskem em 2025 e 2026 e a “robusta” flexibilidade financeira da companhia sustentam a nota de crédito atual, com melhorias nas margens, geração positiva de FCF e manutenção da alavancagem durante o período. 

Nas contas de Fitch, a petroquímica deve manter a relação dívida líquida e Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) — métrica usada para nível de alavancagem — em 4,5 vezes neste ano e em 3x em 2026. 

 A Braskem tem classificação (rating) nacional AAA, com perspectiva estável, no longo prazo, que é o grau de investimento mais elevado da Fitch. 

Já em relação ao Ratings de Inadimplência do Emissor (IDRs, na sigla em inglês), que refere-se a capacidade da empresa em não dar calote em nível internacional, a classificação é de BB+, grau especulativo, com perspectiva negativa. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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