Braskem (BRKM5): Por que as eleições podem atrapalhar o negócio com a Apollo?
O Bradesco BBI classificou a proposta da gestora norte-americana Apollo, de R$ 50 reais por ação, para comprar a Braskem (BRKM5) como satisfatória em meio às atuais condições desafiadoras para spreads (diferença entre o preço de compra e venda de uma ação) de resina.
A oferta é 25% superior à anterior feita em abril, em que a gestora havia oferecido R$ 44,57 por papel. O BBI aponta ainda que o preço da oferta também cobriria os valores da dívida da Novonor com bancos brasileiros.
Contudo, a corretora destaca que, caso essa oferta se concretize, a questão-chave é se a transação poderia acontecer a tempo de fechar antes de uma mudança de governo no Brasil.
“Acreditamos que uma mudança de governo provavelmente não iria querer a venda da participação da Petrobras (PETR4) na Braskem“, diz.
É hora de comprar Braskem?
Com a notícia, por volta das 15h05 desta terça-feira (11), a ação da Braskem saltava 20% no Ibovespa, liderando as maiores altas da sessão.
Segundo os analistas Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos, é preciso se atentar ao fato de que não é a primeira vez que se especula sobre a venda das ações da Braskem. Em todas as outras ocasiões, o negócio não se confirmou, lembram.
“É perigoso para o investidor comum comprar o ativo baseado nessas especulações”, afirmam. “Uma vez que não se concretize [a operação], as ações tendem a voltar para o patamar que estavam”.
Para a Ativa Investimentos, o negócio é positivo, considerando o preço atual de BRKM5. A corretora pontua que, por possuir o mecanismo de tag along, a proposta atual de R$ 50 por ação é estendível a Petrobras (PETR4) – que também é acionista da companhia.
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