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Braskem (BKRM5) vende participação em empresa de soluções ambientais e embolsa milhões de reais; veja valores

13 jun 2024, 18:42 - atualizado em 17 jun 2024, 21:08
Com a operação, que também envolve aumento de capital, a Solví passará a deter 50,1% e a Braskem 49,9% do capital social da GRI (Imagem: Braskem)

A Braskem (BKRM5) vendeu 63,7% do capital da Cetrel, empresa que atua em soluções ambienteis, para o Gerenciamento de Resíduos Industriais (GRI) por cerca de R$ 284 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (13).

Segundo o documento, dos R$ 284 milhões, R$ 199 milhões serão pagos na data da transferência das ações à GRI e o restante até novembro de 2025, podendo sofrer ajustes.

O acordo envolve a transferência da totalidade das ações ordinárias de emissão da Cetrel, atualmente detidas pela Braskem, para a GRI. Com a operação, a Solvi passará a deter 50,1% e a Braskem 49,9% do capital social da GRI.

A Cetrel foi fundada em 1978, no Polo Industrial de Camaçari (PIC), na Bahia. Atualmente, atua em diversos estados brasileiros, oferecendo soluções ambientais em água e efluentes, incluindo reúso e soluções off-site e on-site, incineração de resíduos industriais perigosos e consultoria ambiental.

Já a Solvi oferece soluções em resíduos, operando e gerenciando concessões e contratos para clientes públicos e privados.

“Essa colaboração estratégica visa fortalecer a Cetrel, líder em soluções ambientais industriais (para tratamento de águas e efluentes, além de consultoria ambiental), e transformar a GRI em uma plataforma para crescimento nacional no setor, garantindo excelência operacional e sustentabilidade ambiental”, explica a Braskem.

Ademais, a operação também envolve transferência, pela Solví, de ativos de gerenciamento de resíduos industriais e serviços para a GRI.

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Braskem: Ruídos atrás de ruídos

A ação da Braskem, que chegou a R$ 30 em junho de 2023, quando os árabes mostraram interesse em comprar a participação da companhia da Petrobras, devolveu as altas após série de ruídos. No período, o papel acumula queda de 38%.

A piora da tragédia em Maceio, que fez o solo afundar, além da própria desistência dos árabes e até uma sondagem de Guido Mantega para o conselho da companhia, que foi negada, ajudaram a derrubar o papel.