Biocombustível

Brasileiros levam um pouco mais do RenovaBio aos EUA e trazem um pouco mais do modelo que o inspirou

03 out 2019, 15:52 - atualizado em 03 out 2019, 15:52
As políticas brasileira e americana para os biocombustíveis foram tema de encontro de pesquisadores nos Estados Unidos (Divulgação: Facebook dos Postos Ipiranga)

Os órgãos reguladores da agricultura, meio ambiente, energia e de recursos atmosféricos dos Estados Unidos, bem como centros acadêmicos, puderam conhecer um pouco mais do RenovaBio. A Embrapa Meio Ambiente, que desenhou o ciclo de vida dos insumos e das matérias-primas dos biocombustíveis, além de modelar a calculadora que ajudará precificar os ganhos da nova política para energética no Brasil (os CBios), esteve presente em encontros promovidos, em setembro, pelo Cochran Fellowship Program on U.S. Bioufuels and Regulations.

“Como resultado dessa interação, pudemos apresentar o Renovabio para o público americano, não apenas do governo, mas também do setor produtivo. Vale lembrar que o etanol de milho norte-americano é exportado para o Brasil e pode se beneficiar dessa política, tendo acesso aos créditos de descarbonização – os CBios”, enfatiza Marília Folegatti, segundo a pesquisadora Marília Folegatti, que esteve acompanhada de outros  especialistas e de representantes do setor privado.

O RenovaBio entra em operação oficialmente em 2020.

E também trouxeram na bagagem uma visão geral das cadeias de produção do etanol de milho e do biodiesel de soja nos EUA.

Como complemento, a equipe de pesquisadores brasileiros conhecerau mais sobre modelos econômicos para o setor energético, sobre modelos para avaliação de ciclo de vida de biocombustíveis e sobre as políticas americanas para redução de emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes.

Importante destacar, ainda de acordo com Marília, que a política da Califórnia “foi uma inspiração para a política brasileira”, e, nos encontros de setembro, os pesquisadores reforçaram o conhecimento de como foram estruturadas e implementadas. E isso acabou oportunizando possibilidades de cooperação entre os estudiosos, especialistas e setor privado dos dois países.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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