Consumo

Brasileiro vai gastar em média R$ 207 com ceia de Natal, 45% mais que em 2017

21 dez 2018, 14:12 - atualizado em 21 dez 2018, 14:12
(Pixabay)

Por Arena do Pavini – Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta um aumento de 45% na intenção de gastos com a ceia ou almoço de Natal, já descontados os efeitos da inflação, na comparação com 2017, que foi de R$ R$ 136,52. O consumidor deve desembolsar, em média, R$ 207,27 com os preparativos da ceia ou almoço. No entanto, 39% ainda não decidiram quanto vão gastar.

Do total, 62% vão dividir despesas

Os dados também mostram que metade (48%) dos entrevistados pretende celebrar a data em casa, enquanto 34% com os pais ou outros parentes. Além disso, 62% vão dividir de alguma forma as despesas: 31% planejam dividir as despesas da festa compartilhando os custos entre os familiares, enquanto outros 31% vão estipular que cada um leve um tipo de prato ou bebida diferente. Apenas 13% disseram que vão arcar com todas as despesas — com aumento de 4,6 pontos percentuais em relação a 2017 e participação maior entre os homens, 19%.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, destaca a importância de planejar antes os gastos com todos para evitar dor de cabeça depois. “Dividir as despesas é uma estratégia interessante, ao evitar que os custos sobrecarreguem o bolso de uma única pessoa. Outra dica é pesquisar bem os preços e, se possível, sair de casa com uma lista incluindo todos os itens”, orienta.

O levantamento revela ainda uma preocupação das pessoas em renovar o guardar roupa para passar o Natal. Em cada dez brasileiros que vão comemorar o Natal, seis (64%) disseram que vão comprar alguma peça nova de vestuário ou acessório, percentual que sobe para 70% entre as mulheres. Os que não pretendem comprar roupa nova representam 21% da amostra e 15% não se decidiram. O gasto médio previsto deve ser de R$ 237,11.

Pesquisa ouviu 761 consumidores

Inicialmente foram ouvidos 761 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 3,5 e 4,0 p.p, respectivamente, a uma margem de confiança de 95%,

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