Brasileiras sobem e contrariam tendência em NY; Petrobras e Sabesp avançam
As principais ações brasileiras listadas em Nova York subiram nesta quarta-feira (15) de feriado no Brasil. O índice MSCI Brazil subiu 0,66% e o Brazil Titans avançou 0,94%. O Dow Jones caiu 0,59%, Nasdaq recuou 0,47% e o S&P 500 desvalorizou 0,55%. O petróleo recuou 0,81%.
Na Ásia, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio terminou o dia em baixa de 1,57%. Em Hong Kong, o Hang Seng finalizou a sessão em baixa de 1,03%. Na Europa, os principais mercados da região enfrentam um dia de perdas. O FTSE de Londres caiu 0,56% e o DAX de Berlim perde 0,44%.
Petrobras
A despeito da desvalorização do petróleo, a Petrobras (PBR) terminou o dia em alta de 1,55%. Durante um evento em Nova York, o presidente da estatal, Pedro Parente, disse que vai se encontrar neste mês no Brasil com o CEO da China National Petroleum Corp para discutir os detalhes de sua parceria para construir um complexo de refino no Rio de Janeiro. As informações são da Reuters.
Na véspera, a empresa informou que os fundos de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) e Banco do Brasil (Previ) entraram com pedidos de arbitragem na Câmara de Arbitragem da B3 com a intenção de buscar reparação por perdas com os papéis da estatal.
Fibria
As ADRs da Fibria (FBR), que representam as ações FIBR3 na B3, subiram 1,05% após a empresa anunciar um novo aumento de celulose no mercado internacional.
De acordo com a empresa, o reajuste será de US$ 30 por tonelada vendida para Europa (US$ 1.000), América do Norte (US$ 1.180) e Ásia (US$ 810). Os novos valores passam a valer a partir de 1º de dezembro.
Vale
Os papéis da Vale (VALE) avançaram 0,92%, mesmo com a queda de 4% dos preços do minério de ferro no mercado à vista chinês. Em uma conferência em Nova York, o presidente da mineradora, Fabio Schvarstman, disse que irá interromper novos investimentos em segmentos de baixo retorno, como seu negócio de níquel. As informações são da Reuters.
Sabesp
Os papéis da Sabesp (SBS), representativos das ações SBSP3 na B3, dispararam em reflexo ao resultado do terceiro trimestre apresentado ontem à noite. Na máxima do dia, os ativos registraram alta de 6,4%, negociados a US$ 9,52.
A companhia de saneamento de São Paulo marcou uma receita operacional líquida de R$ 3,5 bilhões, um decréscimo de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado, de R$ 1,4 bilhão, aumentou 8,9% na comparação com um ano antes. O lucro líquido avançou 56,9%, para R$ 900,5 milhões.
Segundo o Credit Suisse, os números foram fortes e acima das expectativas, principalmente com um crescimento além do estimado dos volumes e dos cortes de custos. Os analistas Vinicius Canheu e Arlindo Carvalho lembram que este é o último trimestre anterior aos efeitos da revisão de tarifas (+7,9%).