BrasilAgro (AGRO3): Lucro mais que triplica, para R$ 97,457 milhões no 1T25; empresa atualiza guidance
A BrasilAgro (AGRO3) viu seu lucro líquido crescer 225% no primeiro trimestre da safra 2024/2025 (1T25) na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, saindo de R$ 29,985 milhões para R$ 97,457 milhões.
O Ebitda ajustado total saiu de R$ 23,425 milhões para R$ 169,357 milhões, um avanço de 622% no mesmo comparativo. A receita líquida cresceu 67%, para R$ 454 milhões.
Segundo a companhia, o período foi marcado por volatilidade nos preços das principais commodities e flutuações cambiais, trazendo desafios para o início da safra.
“No entanto, nossa estratégia de comercialização e hedge, além de uma gestão eficiente dos custos de produção, permitiram mitigar esses impactos, refletindo em melhores margens por cultura. Encerramos o trimestre com Ebitda ajustado operacional de R$61,4 milhões, representando um crescimento de 166% em relação ao ano anterior”.
O 1T25 também foi marcado pelo reconhecimento da receita de venda da segunda parte da Fazenda Alto Taquari, no valor nominal de R$189,4 milhões. Esta venda foi realizada em duas etapas, sendo a primeira em outubro de 2021, no valor de R$336,0 milhões. A TIR combinada das duas etapas foi de 18,6%.
O guidance da safra 2024/2025
A BrasilAgro também divulgou seu guidance da safra 2024/2025 atualizado. Em relação, a última estimativa, a empresa projeta uma área plantada de:
- Grãos: 104.677 hectares (aumento de 5%)
- Soja: 78.265 hectares (aumento de 1%)
- Milho 1ª e 2ª safra: 18.820 hectares (aumento de 26%)
- Feijão 1ª a 2ª safra: 30.582 hectares (queda de 1%)
- Algodão: 9.794 hectares (queda de 15%)
- Outros: 16.557 hectares (queda de 19%)
Para pasto e cana-de-açúcar, não houve alterações. Segundo a empresa, em razão das condições climáticas no Mato Grosso, com o atraso das chuvas dentro da janela ideal de plantio, a companhia reduziu em 1,6 mil hectares a área destinada ao algodão, migrando para o cultivo de soja.
Apesar desse ajuste, a área total plantada apresentou um crescimento de 3% em relação à safra anterior e um desvio de 1% em comparação à estimativa inicial.
A empresa também revisou o mix de culturas, que resultará em um incremento de 4% na produção total de grãos e algodão. “Esse resultado é decorrente, principalmente, do aumento de 43% na produção estimada de milho safrinha, quando comparada à projeção inicial. Essa alteração reflete a otimização da área plantada, visando maximizar a rentabilidade da produção agrícola”, disse a companhia.
Veja os comunicado da BrasilAgro