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BrasilAgro (AGRO3): CEO aponta principal desafio na nova safra 2023/2024

18 set 2023, 15:27 - atualizado em 20 set 2023, 16:07
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Segundo o diretor-executivo, algumas áreas produtivas da BrasilAgro no Nordeste registraram queda na produtividade (Imagem: YouTube/BrasilAgro)

Nesta segunda-feira (18), o CEO da BrasilAgro (AGRO3), André Guilaumon, falou com o Agro Times sobre os resultados da empresa na safra 22/23 e trouxe perspectivas para a nova safra 2023/2024.

Segundo o CEO, o lucro líquido total R$ 242,70 milhões no quarto trimestre da safra 2022/2023 (4T23) foi influenciado por uma safra espetacular para o setor imobiliário, em meio ao ano mais difícil da história para empresa no setor agrícola.

De forma geral, a safra passada foi marcada por custos de produção mais caros, em meio a queda dos preços internacionais das commodities.

Para Guilaumon, a intensidade do El Niño será o principal ponto de atenção da empresa na safra 2023/2024.

“Tudo depende da distribuição das chuvas, já tivemos anos de El Niño com safras espetaculares. Assim, o grande ponto de preocupação para quem tem áreas produtivas no Nordeste fica por conta da intensidade do fenômeno, já que existe preocupação quanto uma má distribuição de chuvas, principalmente entre fevereiro e março, período de enchimento dos grãos”, explica.

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Perdas produtivas da BrasilAgro

De acordo com o CEO da BrasilAgro, algumas áreas registraram queda na produtividade, com destaque para o Nordeste.

“Fazenda Chaparral, na Bahia, contou com efeitos climáticos negativos para o algodão e a soja. O problema para a região ficou por conta de um veranico, com má distribuição de chuvas. Registramos bons volumes entre novembro e dezembro, mas os acumulados recuaram entre fevereiro e março, prejudicando as culturas”, comenta.

Confira a entrevista completa: