Brasil trabalha para voltar a ter uma área de trigo expressiva, diz ministra
O Brasil está trabalhando para voltar a ter uma área plantada de trigo expressiva, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pontuando que o cereal é um dos poucos produtos agrícolas em que o país não é autossuficiente.
Falando na abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio, a ministra comentou que o Brasil tem “água, clima e tecnologia única, feita para o nosso solo”.
Ela não entrou em detalhes sobre como o país, um dos maiores importadores globais de trigo, poderá ampliar o plantio –os preços do cereal estão em patamares historicamente elevados, diante de um dólar forte frente ao real.
Após uma safra ruim no ano passado e um consumo firme em 2020, o Brasil deverá importar um volume recorde de trigo neste ano, conforme avaliação da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab).
A safra brasileira de trigo de 2020, cuja colheita deverá se intensificar em mais algumas semanas, tem potencial para superar 7 milhões de toneladas neste ano e atingir um recorde, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis, um alento aos moinhos que têm chance de reduzir parte das importações em 2021, afirmaram especialistas à Reuters na semana passada.