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Brasil Plural revisa varejistas de vestuário e eleva Guararapes

12 abr 2017, 20:20 - atualizado em 05 nov 2017, 14:05

O banco Brasil Plural se debruçou sobre as suas análises para o setor de varejo de vestuário no Brasil e refez as projeções para os papéis da Guararapes, Lojas Renner, Marisa, Hering e Restoque.

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Segundo os analistas Guilherme Assis e Felipe Cassimiro, as vendas no segmento devem continuar difíceis no curto prazo, com apenas um impacto positivo limitado dos R$ 46 bilhões liberados pelo governo das contas do FGTS inativo.

O banco avalia que a Lojas Renner continua como uma referência para indústria, estabelecendo um padrão de eficiência para muitas métricas comparativas com as demais companhias listadas.

“Em nossa opinião, o principal fator para o forte desempenho da Renner decorre de suas vendas anuais de R$ 18 mil por metro quadrado, 70% acima da média para os demais players listados e 15% acima do próximo, a Guararapes”, ressaltam os analistas.

Guararapes (Richauelo): O Brasil Plural elevou a projeção dos papéis para equalweight (alocação em linha com a média), o equivalente a neutro, e um preço-alvo novo de R$ 89. “Os resultados mais recentes da empresa apontam para um crescimento de vendas mais resiliente e uma recuperação de margem, bem como potenciais melhorias na margem EBITDA no curto prazo”, aponta o relatório.

Lojas Renner: Campeão do setor, a Renner ainda continua com a indicação equalweight por já refletir as boas projeções nos preços das ações. O preço-alvo é de R$ 30.

Marisa: A empresa ainda não tem no horizonte próximo um ponto e inflexão. “Depois de várias mudanças internas e uma mudança na gestão, ainda temos pouca evidência de uma reviravolta nas vendas de varejo, levando-nos a continuar a ter cuidado com AMAR3”, diz o Banco Plural. O preço-alvo é de R$ 6.

Hering: Os analistas avaliam que ainda é preciso manter cautela. “As vendas devem continuar mornas com a lenta recuperação macroeconômica”, avaliam. O preço-alvo é de R$ 17.

Restoque (Le Lis Blanc): Segundo o banco, a falta de consistência estratégica e o momento ruim para os lucros força a manutenção de recomendação underweight (alocação abaixo da média do mercado), o equivalente à venda. O preço-alvo é de R$ 3.