Brasil Plural corta Profarma e indica compra de Raia Drogasil

A piora da crise política voltou a pôr em xeque o setor varejista do Brasil. Em um relatório publicado nesta semana, o banco Brasil Plural avaliou o efeito da queda da confiança dos consumidores sobre as empresas Profarma (PRFM3) e Raia Drogasil (RADL3) do segmento farmacêutico com ações na B3.

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Segundo os analistas Guilherme Assis e Felipe Cassimiro, a Raia Drogasil tem se mostrado um porto seguro para os investidores que buscam uma posição entre os nomes de varejo no país.

“Nossa visão é de que a Raia Drogasil continuar a ter um desempenho melhor do que os seus pares no varejo, apoiada por suas operações de primeira linha, gerenciamento de alto nível e um sólido balanço”, ressaltam. A recomendação de overweight (alocação acima da média do mercado), o mesmo que compra, foi reiterada, com um preço-alvo de R$ 80.

A Profarma, por sua vez, é vista como mais frágil, já que o plano de reviravolta operacional para as suas operações de varejo poderá levar mais tempo do que o esperado enquanto o balanço não parece estar preparado para uma caminhada mais longa.

“Isso deve ser agravado pela contínua turbulência política e pela alavancagem relativamente alta da empresa, forçando uma injeção de capital adicional, como já sugeriu a administração”, apontam os analistas. A recomendação foi cortada para equalweight (alocação em linha com a média do mercado), o mesmo que manutenção, e o preço-alvo reduzido de R$ 13 para R$ 10.