Saúde

Brasil mantém diálogo com OMS para que entregas da Covax sejam cumpridas, diz Queiroga

14 abr 2021, 12:51 - atualizado em 14 abr 2021, 12:51
Queiroga
Queiroga afirmou que o governo tem mantido tratativas frequentes com a OMS em relação ao Covax (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O governo brasileiro tem mantido diálogo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para assegurar o cumprimento da entrega de doses de vacinas contra Covid-19 ao Brasil no âmbito do programa Covax Facility, disse nesta quarta-feira o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A declaração foi dada pelo ministro em pronunciamento à imprensa após reunião do comitê de combate à pandemia, no Palácio do Planalto e depois de o deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ), que representou o presidente da Câmara no encontro, criticar o tratamento dado pela OMS ao Brasil.

“A Organização Mundial da Saúde, no programa Covax Facility, tem deixado o Brasil de lado. A Organização Mundial da Saúde privilegiou países que não têm a pandemia e a circulação viral que o Brasil tem”, afirmou o parlamentar, que fez a avaliação de que a quantidade de doses alocadas pelo Covax a países da África e do Sudeste Asiático foram em “desproporção” às enviadas às Américas e para o Brasil.

Logo depois da fala de Luizinho, Queiroga afirmou que o governo tem mantido tratativas frequentes com a OMS em relação ao Covax, mecanismo criado para permitir um acesso mais igualitário às vacinas contra Covid-19 para os países mais pobres.

“O deputado Luizinho fala muito bem acerca da iniciativa Covax Facility, até porque em outubro o governo brasileiro alocou 150 milhões de dólares para ter uma cobertura vacinal de 10% da população e nós temos mantido, como eu já falei, um diálogo muito produtivo com a OMS no sentido de que seja cumprido o acordado anteriormente”, disse Queiroga.