Brasil fecha portas de empresas, o agronegócio de 1/4 do PIB as abre

O agronegócio agregado em todos os elos das cadeias primária, secundária e terciária foi o único macro setor a ver aumento na abertura de empresas desde abril de 2021.

Dentro do padrão de crescimento contínuo, que já representa pouco mais de 1/4 do PIB, ficou fora do padrão já vivenciado pelos demais três grupos econômicos brasileiros, de baixas contínuas no número de CNPJs.

Em levantamento do IPC Maps, da IPC Maketing, empresa especializada desagregação do consumo por atividades e regiões brasileiras, o agronegócio teve 43.942 novas firmas, para destacar atualmente a soma 764,3 mil.

No universo de mais de 21,1 milhões de estabelecimentos ativos, no período de abril a abril foram fechados 1,2 milhão.

O comércio, com 5,358 milhões, viu reduzida sua participação em 9,7%; na indústria, houve um decréscimo de 5,7%, ficando com 3,371 milhões de portas abertas; e o setor de serviços, que domina a ‘pizza’ das atividades produtiva brasileira em quantidade, teve 3,9% de empresas fechadas e hoje agrega 11,632 milhões.

Em termos de natureza jurídica, o IPC Maps destaca que por “empresários individuais” (MEI) domina com 59,1 mil negócios, enquanto as microempresas (ME) somam 30,5 mil.

Quanto às empresas de pequeno porte (EPP), o registro da consultoria foi de 10,3 mil, além de 664,3 mil enquadradas em “demais”.

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