Saúde

Brasil está 20 anos atrasado no debate sobre venda de remédios no supermercado, diz CEO do Assaí (ASAI3)

28 jan 2025, 13:53 - atualizado em 28 jan 2025, 13:53
assai remédios
(Foto: Divulgação)

O CEO do Assaí (ASAI3), Belmiro Gomes, afirmou que o Brasil está de 10 a 20 anos atrasado na discussão sobre vendas de remédios isentos de prescrição médica (OTC), na comparação com Japão, Reino Unido, Suíça, Austrália e Estados Unidos.

A declaração ocorreu durante o painel “Nutrition Habits: Shaping the Future”, no primeiro dia do Latin America Investment Conference (LAIC), evento do UBS, que acontece até amanhã (29).

“Todos os países que fizeram a liberação você não teve um recuo, não teve o aumento da automedicação, não teve uma questão de falta de orientação, era o que já existia na legislação brasileira. Então é um tema que ele está em bastante discussão, não sei se avança ou não, mas acho que é um tema que o Brasil está atrasado”, explica. 

O debate começou a ganhar força na semana passada, quando a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou que a venda de remédios sem receitas nos mercados poderia reduzir os preços em 35%.

Já a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), criticou a proposta e disse que ela não leva em conta riscos para população.

“Isso cria maior nível de concorrência, sempre quando você tem maior nível de concorrência, com uma cadeia de distribuição muito eficiente, que é a cadeia alimentar, transportando produtos perecíveis e não perecíveis, isso provavelmente geraria uma redução de custo”, disse.

Na segunda-feira (27),  RD Saúde (RADL3), antiga Raia Drogasil, caiu 0,38% com a notícia de que o setor de supermercados pediu uma autorização ao governo para vender medicamentos sem prescrição médica. O pedido foi assunto da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indústrias e varejistas na semana passada.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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