Brasil e Índia vão abarrotar o mundo de açúcar e NY dispensa ajuda do petróleo
O açúcar está novamente descolado do preço do petróleo em Londres.
A expectativa de aumento da produção de etanol em detrimento do adoçante no Brasil, que nessas horas do óleo tipo Brent em alta (1,17%) deveria fortalecer a cotação em Nova York não se revela.
O mundo começa a entrar num período de muito mais açúcar do que a demanda poderia compensar – as pressões da desaceleração da economia ainda estão na zona cinzenta – com os dois maiores produtores mundiais acelerando as moendas das usinas.
A Unica confirmou na quarta salto de quase 60% de açúcar na primeira quinzena de outubro, já em aumento quinzenal desde setembro, a Índia abriu a safra 22/23 apontando para mais de 36,5 milhões de toneladas, e a próxima temporada brasileira promete.
A Datagro já estima em 38,5 milhões/t em 23/24. Chuvas boas par a próxima cana-de-açúcar.
Assim, a tela março 23 está cada vez mais longe dos 18 centavos de dólar por libra-peso.
Cai agora, às 15h05 (Brasília), 0,84%, cotada a 17,71 c/lp.
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