Brasil e Índia despejam mais açúcar e NY dispensa ajuda do petróleo para segurar os preços
O açúcar está novamente descolado do preço do petróleo em Londres.
A expectativa de aumento da produção de etanol em detrimento do adoçante no Brasil, que nessas horas do óleo tipo Brent em alta deveria fortalecer a cotação em Nova York não se revela.
O mundo começa a entrar num período de muito mais açúcar do que a demanda poderia compensar – as pressões da desaceleração da economia ainda estão na zona cinzenta – com os dois maiores produtores mundiais acelerando as moendas das usinas.
A Unica confirmou na quarta salto de quase 60% de açúcar na primeira quinzena de outubro, já em aumento quinzenal desde setembro, a Índia abriu a safra 22/23 apontando para mais de 36,5 milhões de toneladas, e a próxima temporada brasileira promete.
A Datagro já estima em 38,5 milhões/t em 23/24. Chuvas boas.
Assim, a tela março 23 está cada vez mais longe dos 18 centavos de dólar por libra-peso.
Cai agora, às 15h30 (Brasília), 0,84%, cotada a 17,71 c/lp.