Bradesco

Bradesco revela ações preferidas no setor de mineração e siderurgia

28 jun 2017, 19:17 - atualizado em 05 nov 2017, 14:00

gerdau

O Bradesco revisou as suas estimativas para as ações da Vale, Gerdau, Gerdau Metalúrgica e Usiminas para incorporar novas projeções para o final de 2018, mostra um relatório enviado a clientes e assinado por Thiago Lofiego e Aloisio Villeth Lemos.

“Em nosso cenário-base as taxas de juros devem continuar caindo no Brasil, enquanto as chances de aprovação das reformas em andamento, ainda que parcialmente, são razoáveis”, explicam os analistas.

Vale

Para a mineradora, o Bradesco entende que agora não é melhor ponto de entrada nas ações. “Os preços do minério de ferro ainda podem ser pressionados por conta de fatores de curto prazo desfavoráveis”, explicam. Além disso, a demanda de aço irá provavelmente cair durante o segundo semestre de 2017.

“Vemos que a Vale está se beneficiando de prêmios no minério de alta qualidade, com as usinas chinesas dando foco na produtividade. No entanto, os preços nominais podem permanecer sob pressão nos próximos meses, influenciando os resultados da empresa nos próximos balanços”, estimam Lofiego e Lemos.

A expectativa para os preços do minério de ferro foi revisada de US$ 67 a tonelada para US$ 60 em 2017 e de US$ 64,70 para US$ 57 em 2018. Com isso, o preço-alvo calculado para a Vale (VALE5) caiu de R$ 35 para R$ 34 para o final do próximo ano. A recomendação é neutra.

Gerdau, Gerdau Metalúrgica e Usiminas

O Bradesco observa que as ações da Gerdau, Gerdau Metalúrgica e Usiminas estão negociando próximos dos níveis pré-impeachment, o que abre um espaço para o posicionamento nos papéis.

Na Usiminas, os analistas pontuam que “caso as ações fossem totalmente desvalorizadas para os níveis de precificação o primeiro trimestre de 2016, quando o Brasil estava em profunda ‘paralisia política’, levaria a uma queda implícita de 15%, enquanto que se as ações voltassem aos níveis do terceiro trimestre de 2016, quando os investidores reagiram positivamente sobre a recuperação econômica do Brasil, alta implícita seria da ordem de 50%.

A recomendação é de compra (USIM5), com um preço-alvo de R$ 6,50.

Já para a Gerdau, a corretora do banco avalia que o potencial de ganhos será maior nos próximos trimestres como resultado de um processo sustentável de aumento de preços do aço, associado à melhor performance na área dos custos e despesas operacionais.

A recomendação é de compra (GGBR4), com um preço-alvo de R$ 14,50. A Gerdau Metalúrgica (GOAU4), por sua vez, tem indicação neutra e um preço-alvo de R$ 6,90.

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