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Bradesco: resiliência observada em resultados conquista analistas

05 fev 2021, 18:27 - atualizado em 05 fev 2021, 18:27
Bradesco
O Bradesco encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro recorrente de R$ 6,8 bilhões (Imagem: REUTERS/ Paulo Whitaker)

Os resultados do quarto trimestre de 2020 do Bradesco (BBDC4) comprovam a resiliência do banco contra os impactos da Covid-19, destacou a Mirae Asset.

“Apesar do impacto da Covid-19, o Bradesco se mostrou resiliente, apresentando um indicador de inadimplência acima de 90 dias no mesmo patamar do quarto trimestre de 2019”, comentaram os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi.

Os dados divulgados pela companhia superaram com folga as projeções do mercado, confirmando a continuidade da melhora de seus números estruturais.

A Ativa Investimentos destacou que o Bradesco voltou aos patamares pré-Covid.

O banco encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro recorrente de R$ 6,8 bilhões, representando alta de 2,3% em relação ao mesmo período de 2019.

O controle das despesas operacionais e o aumento do crédito acabaram compensando o aumento anual de 14,7% das provisões para perdas com calotes.

A carteira expandida de crédito totalizou R$ 687 bilhões, alta anual de 10,3%. As despesas operacionais caíram 9,3%, para R$ 11,4 bilhões.

A rentabilidade sobre o patrimônio caiu 1,2 ponto percentual e atingiu 20%. Apesar da queda, o indicador veio acima do esperado.

“O bom resultado do Bradesco corrobora com nossa visão para o setor bancário, que se encontra descontado no momento”, afirmou Leo Monteiro, analista da Ativa. “Gostamos das iniciativas digitais do banco e de sua receita bem diversificada, com relevante participação da operação de seguros”.

Assim, por um valuation atrativo, corretora reforçou a compra do papel, com preço-alvo de R$ 28,50.

A Mirae manteve a recomendação de compra da ação, bem como o preço-alvo de R$ 31.

Para a Planner, o balanço sinaliza uma tendência de retomada de crescimento do lucro, além de melhor retorno. A corretora reforçou sua indicação de compra e elevou o preço-alvo da ação de R$ 28 para R$ 32.

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